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G10 passa por mudança para adequar ao “gerente 4.0”


Novo G10

É exatamente para elevar o nível do G10 a patamares semelhantes ao que é praticado nas universidades, que ele passa por mudanças. O principal objetivo é ajustar o potencial do curso à nova realidade do mercado. “A onda que a gente vê agora, falando muito de indústria 4.0, muito de varejo 4.0 e para que a gente tenha conhecimento e consiga tirar o proveito dessa onda, a gente precisa de gestores 4.0, e aí surgiu a ideia de revisar as disciplinas e o formato do G10 em busca de adequar a esse novo gerente”, justifica o instrutor do G10 Gustavo Vanucci, um dos participantes da reformulação do curso.

Para chegar ao formato novo, disse ele, foi necessário fazer uma pesquisa com diversos diretores de supermercados, com gerentes e ex-alunos que pudessem auxiliar nos erros que existiam no formato anterior.

Umas das pessoas com conhecimento do assunto, que fez uma análise dessa transição do G10 é analista de RH da rede Big Mais, também de Governador Valadares, Mariana Guimarães, participante da turma do G10 na cidade, ainda no formato antigo. Ela, no entanto, não estava em sala de aula apenas para aprender os conteúdos apresentados, mas também como uma das observadoras do que é necessário mudar. De uma forma geral, ela acha que o curso é bom, mas precisa, sim, de algumas mudanças. “Eu acredito que vá melhorar, vai trabalhar mais com indicadores” projeta. Mariana avalia que com o novo G10 o aluno poderá aprender mais com aulas “práticas e vivenciais” em relação ao curso antigo. “A minha sugestão é que poderíamos ter proposto algumas visitas técnicas, fazer check list nas lojas, ter experiências de merchandising. Tivemos muitas oportunidades de ter aprendido mais”. Ela cita como exemplo uma aula de manipulação de alimentos, em que os alunos poderiam ter ido a uma padaria ver como funciona na prática.

No novo G10, alguns pontos revistos foram o número de aulas considerado muito grande e diminuído de 17 para 12; a ausência de mensuração de resultados do curso; o fato de ser mais voltado para gestão e menos para a operação. O desnível hierárquico dos alunos também prejudicava, já que poderiam estar na sala um diretor de empresa, ou um gerente de RH ao lado de um açougueiro ou um encarregado de hortifrúti. Todos ouvindo o mesmo conteúdo. Com a mudança, o novo G10 tem um formato específico para gerente de loja, para encarregados de seção em busca de ascensão profissional e gestores de outros setores do varejo, que queiram atuar no segmento supermercadista.

A metodologia do curso vai envolver três dimensões que são PESSOAS, com temas como montagem de equipe, relações interpessoais, formação de equipe, recrutamento e seleção, direito do consumidor. PROCESSOS são outra área a ser abordada, com temas como oferta de produtos, gerenciamento de categorias, técnicas de pesquisa de preços, comportamento do consumidor e enfoque em ‘microprocessos’, que envolve açougue, padaria, hortifrúti, frios e laticínio, entre outros.

O terceiro “macrotema” a ser tratado são os RESULTADOS, com três subtemas dentro de resultados: finanças, marketing e merchandising e gestão de estoque e perdas. “O nosso sonho é fazer com que o gerente de loja seja um gerente de vendas”, detalha Vanucci.

Após as 12 aulas, o aluno terá de entregar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como é exigido nos cursos de graduação nas universidades. “Cada aluno, no último dia, vai ter que apresentar um indicador e defender o porquê de o supermercadista ter que usar aquele indicador na gestão de loja. E ele como gerente não abre mão daquele indicador e vai ter que explicar esse porquê”, ilustra Vanucci. “Cada aluno vai defender seu indicador. De forma que a última aula, quem dá são os alunos. Todos vão ter outras habilidades do gestor que é falar em público, defender ideias e ser mais agressivo, trabalhando os resultados da empresa”.

O curso servirá ainda como indicador de outros assuntos muito discutidos no segmento supermercadista, como: turnover, absenteísmo, venda por metro quadrado, entre outros, com base no que os alunos apresentarem. “Nós vamos começar a criar um banco de dados para ser referência” disse Vanucci.

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